8.12.06

A origem da árvore de Natal


Natal Reciclado, árvore feita com revista usada. Foto de Brincos de Princesa no Flickr

Liga rima bem louca do tiozinho J. A. Dias Lopes contando como nasceu a árvore natalina, se pam até o natal mesmo, maior esquema da igreja católica, cristã, sei lá, tipo dando um cato nos cultos pagãos, xamanistas, animistas, uscambau. Tipo reciclagem, 171, bota uma fé? Liga a matéria q saiu no suplemento Paladar do jornal O Estado de São Paulo ano passado, olha a conversa:
O batismo da árvore de Natal
15/12/2006 - J. A. Dias Lopes

Celebração familiar, quase sempre doméstica, o Natal reforça os laços de fraternidade entre as pessoas e transcorre geralmente ao lado de uma árvore natural ou falsa, decorada com estrelas, luzes, pinhas, pássaros, flores, frutas, miniaturas de casas, aves ou peixes, entre outros. Em volta da planta, colocam-se os presentes a serem trocados pelas pessoas, entre abraços e beijos, antes ou depois da ceia generosa, repleta de pães à base de ovos ou ingredientes requintados, e carnes recheadas com miúdos, passas, nozes, amêndoas e farofas.

Impossível imaginar o aniversário do fundador do cristianismo sem esses adereços. Mas poucos sabem que a árvore e os presentes do Natal têm origem pagã. Em nenhum de seus 27 livros o Novo Testamento se refere à festa, sequer informa o dia do nascimento de Jesus. Os estudiosos da Bíblia, porém, concluem que não ocorreu a 25 de dezembro, primeiro mês do inverno no hemisfério norte. A dedução se ampara em pistas fornecidas pelos textos sagrados. O Novo Testamento fala de pastores que, no nascimento do fundador do cristianismo, apascentavam ovelhas, uma prática interrompida nos meses do frio.

Por que, então, celebra-se o Natal a 25 de dezembro? A data foi oficializada na metade do século 4, pelo papa Júlio I (337 a 352). Vários povos antigos, inclusive
os romanos, adoravam na ocasião o propalado poder divino do sol. Comendo e bebendo, comemoravam o solstício de inverno – o momento em que a estrela em torno da qual a Terra gira atinge a maior distância angular sul do equador celeste.

Não conseguindo eliminar o culto popular, Júlio I decidiu incorporá- lo. Tomou uma decisão esperta. Os cristãos passaram a celebrar o nascimento de Jesus a 25 de dezembro e o solstício de inverno acabou sendo ofuscado pela nova comemoração.

A árvore sofreu o mesmo processo de batismo. Foi assimilada por ser uma idolatria indestrutível. Enraizada no solo, ereta e projetada para o alto, estabelecia
simbolicamente a ligação entre a terra e o além. Velhas mitologias a invocavam para representar a vida do cosmos, o crescimento, a multiplicação e a regeneração da natureza. Associavam-na a entidades imaginárias, divinas ou não.

Entre os egípcios, o cedro era relacionado a Osíris; os gregos ligavam o abeto a Átis, a azinheira a Júpiter, o loureiro a os germânicos colocavam presentes sob o carvalho sagrado de Odin, para as crianças pegarem e sorrirem. Às vésperas do solstício de inverno, os pagãos da Europa do Norte, especialmente da região compreendida pelos atuais territórios da Letônia, Lituânia e Estônia, embrenhavam-se nos bosques e cortavam pinheiros. Transportavam-nos às casas e os colocavam em vasos
de terra, exatamente como acontece agora; enfeitavam nos com guirlandas, ovos pintados e pequenos doces; por último, cantavam e dançavam em torno dos pinheiros ornamentados. Saudavam tanto o fenômeno astronômico como as colheitas obtidas no ano que findava.

A tradição foi incorporada por outros povos, especialmente pelos germânicos. No início do século 8, quando o monge beneditino anglo-saxão Bonifácio foi autorizado pelo papa Gregório II a trabalhar como missionário na Turíngia, Alemanha central, o então futuro santo católico se deparou com o culto generalizado da árvore. Primeiro, combateu-o duramente. Chegou a empunhar o machado e abater uma árvore sagrada erguida no topo de um monte, para mostrar a inexistência dos deuses pagãos. Depois, passou a invocar o perfil triangular do abeto como Símbolo da Santíssima Trindade.

Ao mesmo tempo, São Bonifácio constatou que árvores como o pinheiro, por exemplo, têm folhas perenes e resistentes. Assim, lembrariam Jesus, fonte da vida eterna. Os alemães adotaram facilmente a árvore do Natal. Acrescentaram-lhe frutas, doces, velas e flores de papel colorido – as brancas para representar a inocência; as vermelhas, o conhecimento. Além disso, difundiram-na internacionalmente.

A Inglaterra conheceu a novidade no século 17, através da família real, quando Sofia, neta do rei Jaime II, casou com o duque alemão Ernesto Augusto. Um dos filhos do casal ocupou o trono da Grã-Bretanha, assumindo o título de Jorge I. Nasceu, assim, a casa real britânica de Hannover, que chegou até a rainha Vitória. Não por acaso, esta soberana, que era casada com um alemão, o príncipe consorte Alberto, ajudou a popularizar a árvore de Natal. Os puritanos criticavam a presença da planta na evocação do nascimento de Jesus. Em 1848, porém, a revista Illustrated London News publicou uma gravura na qual a rainha Vitória, o marido e os filhos apareciam no interior do castelo de Windsor em torno de uma enorme árvore de Natal. Tudo o que a rainha Vitória fazia ditava moda. Enfraqueceram-se as resistências.

Na França, a novidade chegou em 1840, por iniciativa da princesa alemã Helena de Mecklemburgo, mulher do duque de Orleans. Portugal e Brasil foram adeptos ainda mais tardios. Hoje, em nosso país, o cristão que não a tiver em casa a 25 de dezembro estará realizando uma festa sem graça.

Sentiu firmeza? A árvore sagrada teve o dom de ficar de pé até hoje. Molecada reunida, presente, champanhe, a vida é louca. Uma pá de luzinha chinesa, paganismo, panetone, amigo oculto, bruxaria, uscambau.
Pode crer, tá valendo!

Veja no blog Idéias pro Mercado Livre:
- Natal Reciclado
- Papai Noel feito com garrafa pet em Rinopolis/SP
- Barco a vela para garrafas pet e embalagens de shampoo
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->Arquivo: 6.12.2005 : IV Feira Metropolitana de Economia Solidária e Trocas de São Paulo
->Arquivo: 28.11.2005 : Natal reciclado em Sorocaba/SP
->Arquivo: 21.12.2004 : Natal Reciclado em Nova Friburgo/RJ
-> Coletando : Mercado Livre : Busca : Árvore de Natal, Jesus Cristo, Panetone , Natal e Wicca
-> Taba : Cachimbando : Blog Idéias pro Mercado Livre
-> Compartilhando Banners : Brinquedos Artesanais e Livro - A Economia Solidária no Brasil. A autogestão como resposta ao desemprego.

13 comentários:

Anônimo disse...

A ORIGEM DA ÁRVORE DE NATAL NÃO PASSA DE UMA GRANDE MENTIRA PARA ENGANAR OS TOLOS.

Anônimo disse...

O que é NATAL? Nascimento de Jesus? Então,já que ele é o aniversariante do dia,pq é o único que não ganha presentes?!

Anônimo disse...

É isso aí mesmo, Jesus não nasceu em 25 de dezembro, mas mesmo se tivesse nascido, jamais pediu pra comemorar seu aniversário natalício, não há registro disso nas sagradas escrituras. Pediu sim pra comemorarmos o aniverário de sua morte sacrificial que muito representa pra todos nós.

Anônimo disse...

Na realidade as pessoas não estão preocupadas em fazer o que é correto aos olhos de Deus, sabendo que Deus é puro e a adoração a ele não pode ter nada a ver com adoração falsa, comemoram feriados idólatras para satisfazerem seus desejos e também porque é conveniente para eles não adianta dizerem que são cristãos porque não são.

Anônimo disse...

O que dói é que muitos cristãos sinceros enfeitam suas igrejas de diversas denominações com essas árvores e acham que isso não tem importância.Mas é uma forma de idolatria e paganismo, mesmo. vamos atender ao Convite de Jesus para sair da Grande Babilônia e isso inclui tudo que não é a pureza de Sua Palavra.

Anônimo disse...

Sou cristã, concordo com tudo que
foi dito acima;;;;;;;;;;;
ha!ha!

Na minha casa não entra essa tal
árvore de natal de nenhuma das formas!!!!se depender da minha vontade,é claro.

Paz!

adalberto disse...

A ARVORE DE NATAL NÃO É UM INSTRUMENTO PAGÃO, NÃO CONSTITUI PECADO ENFEITAR UMA ARVORE DE NATAL O QUE IMPORTA É QUE CRISTO NOS SALVOU, VAMOS NOS PREOCUPAR COM COISAS MAIS IMPORTANTES, POIS O QUE NOS SALVA É NOSSA FE, O PINHEIRO DE NATAL É APENAS UM SIMBOLISMO DE FORÇA E RESISTENCIA QUE MESMO NO MAIS RIGOROSO INVERNO SUAS FOLHAS CONTINUAM VERDES, RESISTENTES COMO NOSSA FÉ.

Mariuza disse...

Pouco me importa se Jesus nasceu no verão ou no inverno. o mais importante é que ELE nasceu, viveu sem pecar, no meio de pecadores, morreu em meu lugar e ressuscitou garantindo minha salvação.
Qto a árvore é apenas um detalhe decorativo, não aumenta nem diminui minha fé.

Anônimo disse...

Pois, é, né pessoal, os religiosos pregam isso e aquilo, mas na verdade os verdadeiros historiadores afirmam que Jesus nem existiu, simplesmente não existem provas de sua existência, nem mesmo indícios. O que que tem de mais ser pagão? Os povos antigos adoravam deus do jeito deles, e daí?

Anônimo disse...

O homem atual precisa mais q provas de q Deus existe, pois no passado acreditáva-se em tudo.

DENISE MODESTO disse...

Meu nome e Denise. Pra quem nao cre em Jesus, tudo e valido e tanto faz mesmo, mas meus queridos irmaos fechar os olhos para as evidencias biblicas que foram citadas e achar que podemos seguir a DEUS de qualquer jeito,sera que Jesus se alegra disto? Creio que e dever do verdadeiro cristao buscar informaçoes e compara-las com a palavra de DEUS com oraçao jejum e verdadeiro desejo de fazer a vontade de DEUS e nao a nossa e ELE repondera.
Quanto a mim, faço das palavras de Josue as minhas: Eu e minha casa serviremos ao senhor, Que DEUS os abençoe. AMEM!!!

DesentupidoraHL disse...

Concordo plenamente.

Glenn Hannan disse...

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