2.5.05

FSM 2005, moeda social, manufaturas c2c, guru anarquista, uscambau.

Liga q no começo do ano teve a fita do Fórum Social Mundial em Porto Alegre. Uma pá de maluco, tudo no bolinho, trocando idéia lado a lado, economia solidária, software livre, revolução proletária, estados alterados da consciência, arquitetura sustentável e/ou nômade, manéjão tomando banho pelado na frente da banca toda, uscambau :-)
Então, se jogaram em experimentar uma moeda social, sistema monetário alternativo, lets, sei lá. Vai vendo, em janeiro saiu essa entrevista com coordenador do Ibase, João Roberto Lopes:
Txai significa companheiro, amanhã, metade de mim em você, pedaço valioso de mim. Vem de uma tribo do Acre que se chama Kaxinawa. Estão sendo criadas moedas de 0,50, 1, 2, e 5 Txais. A lógica da moeda social é a de que você pode trocar serviços ou produtos pelo Txai. Trocar dinheiro pelo Txai foi uma concessão feita para o evento simbólico do FSM, mas ainda está em discussão. Mas a idéia do Txai é você comprar sem dinheiro. Se você chega lá e quer se voluntariar a montar algo, poderá receber em Txai e depois consumir na praça de alimentação. As pessoas vão sem nada para lá e podem comer e se virar. Os trabalhadores e trabalhadoras do FSM que estão montando o piso, em vez de receber tíquete-refeição, vão receber Txai e vão poder comprar na praça de alimentação. Isso já foi aceito por eles. Também é possível trocar produtos por Txai. Vai ter uma central de abastecimento e um Ecobanco. Mas a idéia é que as pessoas não segurem o Txai. É para fazer circular.
Nova-e (15/1/2005): Txai é a moeda social do FSM 2005.

Liga q na lista Rede Solidária, tiozinho mandou um salve avisando da produção de hardware, eletrônicos, livros e manufaturas no esquema social, solidário, daquele jeito.
Produção de equipamentos eletrônicos na Economia Solidária. Equipamentos eletônicos foram produzidos pela Preletro - empreendimento solidário de Caxias do Sul e as cabines de tradução foram produzidas metade pela Restaurarte - empreendimento solidário de Caxias do Sul e metade pela Boscaini - empreendimento solidário de Canoas. Os equipamentos eletrônicos foram articulados pela Associação EMREDE - rede de empreendimentos solidários do RS e as cabines foram articuladas em conjunto entre a Associação EMREDE e o Fórum de Economia Solidária de Canoas.
Milton Pantaleão, Coordenador Geral EMREDE / Guayí

Segue a rima, ainda na lista Rede Solidária:
Balanço da distribuição do livro "Fome Zero e Economia Solidária
Amigos/as. O livro "Fome Zero e Economia Solidária" foi produzido e distribuído no circuito da economia solidária, utilizando-se softwares livres, impresso em uma gráfica solidária, distribuído e vendido em uma rede solidária que integra, até o momento, 12 entidades e pessoas. (...)
Euclides Mance


Guru hacker anarquista

Liga nóis q o guru Manuel Castells colou tb no FSM e trocou uma idéia bem louca, rimando sobre ética hacker e movimento do software livre no naipe do anarquismo. Liga nóis:
Mas eu não igualaria o software livre à esquerda. Ele é algo muito mais amplo. Seus valores são valores de transformação social e acho que mais próximo do anarquismo. As idéias que estão por trás do software livre acho que são anti-autoritárias e de liberdade. Para mim, essas idéias são revolucionárias. Mas cabe uma diferenciação da expressão política organizada da esquerda. O movimento software livre é mais amplo do que o movimento anti-capitalista e pode encontrar aliados no capitalismo. De comum, há as idéias de liberdade e eles estão dispostos a aceitá-la. Isso é muito revolucionário, pois, no fundo, os grandes poderes mundiais não estão dispostos a aceitar a liberdade.
Manuel Castells. Comciencia.br (25/2/2005)

Dando um pião na web, trombei com essa rima de 2001, na mesma levada.
Bueno, el hecho de que Internet sea el instrumento fundamental de organización de movimientos sociales, -lo mismo que lo es para la empresa-, cambia el carácter del movimiento, hace a los movimientos reticulares, multiformes; genera un debate sin generar organización permanente. En fin, volvemos al anarquismo catalán de principios de siglo, que es lo mío, pero sin todo lo que había al lado que era la necesidad de la organización dura, seria, que era la contradicción de los principios anarquistas.
Manuel Castells em entrevista a Eduardo Castañeda H / Myriam Vidriales
Alma de hacker. Punto G. México, abril del 2001.

Cabelo avoa! Fui, nem me viu.

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